Lady Gaga chora e fala sobre o lado duro da fama em nova entrevista: “sinto falta das pessoas”


Lady Gaga concedeu uma entrevista para o programa “Sunday Morning”, do canal CBS, e chorou. O papo com o jornalista Lee Cowan foi ao ar neste domingo (27) e tratou de assuntos como o rompimento do noivado, o álbum “Joanne” e a fama. O último tópico levou a cantora às lágrimas. “Sinto falta das pessoas”, disse pedindo desculpas por se deixar emocionar.
“Eu tinha bastante consciência que uma vez ultrapassada aquela barreira [da fama], eu não estaria mais livre. Assim que eu me mostrasse ao mundo, eu pertenceria, de certa forma, a todos. Não é ilegal me seguir. Não é ilegal me perseguir na praia. Não posso chamar a polícia ou pedir que eles saiam. Precisei de uma análise dura dessa barreira e disse ‘bem, se eu não posso ser livre lá fora, posso ser livre aqui”, disse apontando para o coração.
Lee Cowan então trouxe o assunto “Joanne”, perguntando se o novo disco significava essa liberdade interna que Lady Gaga se referia. E ela chorou. “Sim, senhor. Sinto falta das pessoas. Sinto falta de ir a algum lugar, conhecer um pessoa qualquer e dizer ‘oi’ e falar sobre a vida. Amo as pessoas”, disse.
O início da entrevista começou com Lady Gaga e o jornalista visitando o Central Park e prestando homenagem a John Lennon, rodeada de fãs, curiosos e, claro, paparazzi.
A cantora também não falou sobre a diferença da Gaga de antes, espalhafatosa, e a atual. “Acho que quando as pessoas me veem com menos maquiagem e menos de tudo o que eu fazia antes. Não sei se você pode rotular o amadurecimento. Sou eu. Estou crescendo, tenho 30 anos, é o que eu quero fazer agora”, se defendeu.
Gaga também falou sobre a percepção dos fãs com o novo álbum. “Acho que é difícil para eles às vezes, sabe, mudar de álbum para álbum porque eu passo por uma grande transformação. E é assim que eu sou como artista. Sabe, eles tem que deixar aquela era para trás”.
Sobre o ex-noivo Taylor Kinney, Gaga falou: “acho que as mulheres amam intensamente. Amamos os homens. Amamos com tudo o que temos e às vezes não sei se esse amor é equivalente ao tipo de dignidade que a gente desejaria que fosse. Sabe? Não estamos tentando fazer você menos homem. Apenas queremos que vocês nos amamem profundamente e completamente como amamos vocês”.
Assista à entrevista na íntegra:

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